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Com software “engolindo o mundo”, SaaSholic prepara segundo fundo

Gestora, que pretende levantar US$ 10 milhões e investir em até 30 empresas do segmento, trouxe para o time de sócios Wiliam Cordeiro, ex GV Angels 

O processo de transformação digital na América Latina está apenas começando. E será acelerado, ao longo dos próximos anos, com investimentos bilionários que impactarão toda a cadeia de software. 

Foi pensando nesse racional de negócios que a SaaSholic, gestora fundada em 2019 por Diego Gomes e Gustavo Souza, resolveu focar nessa tese de investimentos. 

Para participar ativamente do processo de desenvolvimento desse nicho de mercado, a SaaSholic trouxe para o time William Cordeiro, que esteve à frente da GV Angels nos últimos cinco anos, onde liderou 50 investimentos.    

Cordeiro, que já era investidor, chega agora para ser sócio e tocar o segundo fundo de Veture Capital (capital de risco) da casa, com foco em startups early stage (em estágio inicial). 

A expectativa é levantar até US$ 10 milhões, que serão aplicados em aproximadamente 30 empresas, entre novos investimentos e follow ons (aportes em rodadas subsequentes), num horizonte de três anos.  

“Como já disse Marc Andreessen, da Andreessen Horowitz, num artigo que ficou famoso, o software está comendo o mundo. De lá para cá, essa é uma tese que sempre me chamou bastante atenção. Há uma oportunidade gigantesca na América Latina, que são as primeiras empresas amadurecendo”, afirma Cordeiro. 

Ele menciona como pioneiras desse movimento em SaaS (software as a service) VTEX, Zenvia e Semantix. 

“São empresas que possuem uma margem bruta alta, porque o que elas vendem está na nuvem. O cliente paga apenas pelo que recebe”, diz. 

Além de prospectar empresas para o novo fundo, Cordeiro chega com outra missão bem estabelecida: consolidar a firma como uma referência em investimento em Saas na América Latina. 

“Nossa segmentação em um modelo de negócios ainda permite que eu veja todas as verticais e setores da indústria. Apenas a forma como a empresa se monetiza e monta sua máquina de vendas que é especializada. É onde eu quero me dedicar. Por isso, nós competimos com todos os fundos de early stage”, afirma.  

Texto: Luciano Feltrin

Foto: divulgação

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