Brasil chega a 250 milhões de contas digitais
O número de contas bancárias digitais abertas no Brasil ultrapassou a marca de 250 milhões e superou o número de habitantes do país (cerca de 215 milhões de pessoas). A informação está no estudo Ranking de Onboarding Digital 2021, divulgado pela idwall, startup que fornece soluções para investigação de fraudes digitais.
De acordo com o levantamento, 115 milhões de contas digitais foram abertas apenas entre janeiro e setembro de 2021, sinal da aceleração do mercado de bancos digitais e fintechs. Apesar da alta adesão às contas digitais – a porcentagem de pessoas que possuem ao menos uma conta em bancos digitais é de 60% –, a maioria dos brasileiros (64%) mantém contas também nos bancos tradicionais.
“Diversos relatórios mostram que o Brasil é um dos países em que a população está mais disposta a aderir a novos serviços digitais. Mesmo com as grandes desigualdades, o país tem amplo acesso a smartphones e internet, com média de 1,6 celular por cidadão”, disse ao LABS Felipe Penido, head de inteligência da idwall.
O relatório aponta que um dos grandes desafios dos neobanks é fazer com que as contas digitais sejam de fato utilizadas e permaneçam ativas. Nesse sentido, o estudo revelou que houve aumento no número de pessoas que usam o banco digital como sua conta principal, passando de 21%, em 2020, para 37% dos entrevistados, em 2021.
Outro ponto levantado pelo estudo é a mudança no perfil das pessoas que abrem contas digitais. “Até 2020, vimos que a digitalização bancária estava muito vinculada a grupos historicamente mais digitais, ou seja, concentrada na população mais jovem, com alto nível de escolaridade das classes A e B e das capitais do Sudeste. Esse cenário, entretanto, parece estar mudando, quando avaliamos a composição de 2021, vemos a classe C1 e C2 em destaque na distribuição de renda. Na questão regional, o Sudeste, que era predominante no número de contas digitais (e continua sendo em termos absolutos), já foi ultrapassado por Centro-oeste, Norte e Sul em valores relativos”, explicou Penido ao LABS.
Foco na liderança
A pandemia vem trazendo lições importantes para a gestão de pessoas e também alertas para líderes de equipes. Segundo o quarto “Relatório de Tendências de Gestão de Pessoas em 2022”, elaborado pelo Great Place To Work, na visão da maioria dos entrevistados (37,1%) o principal empecilho para a inovação nas empresas é a “mentalidade da liderança”. No ano passado essa porcentagem se mostrou um pouco menor, ficando em 32%.
Os resultados sugerem que ainda há uma discrepância entre a liderança necessária e a liderança existente. O estudo ouviu mais de 2.600 pessoas, incluindo líderes e gestores de RH de todo o Brasil.Se a transformação digital era uma das principais preocupações das empresas, ocupando de 1º a 4º lugar nos estudos anteriores, agora ela passou para a 9ª posição, com somente 16,5% das respostas.
A nova prioridade é a capacitação de lideranças com preparo técnico e emocional. Dos entrevistados, 42,6% acreditam que este deve ser o principal foco para garantir a construção de ambientes de trabalho emocionalmente saudáveis e para o alcance de resultados estratégicos.
A saúde mental também foi apontada por 97,2% das pessoas como ponto relevante para a gestão de pessoas. Entretanto, apesar de o tema ter avançado durante a pandemia, 64% das pessoas afirmam que as empresas onde trabalham não oferecem benefícios de saúde mental para colaboradores, conforme revelou outro estudo da GPTW realizado em 2021.
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Curadoria e edição: André Cardozo
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