Incognia capta US$ 15 milhões

Startup de autenticação de Recife, a Incognia anunciou ontem um aporte de US$ 15 milhões, informa o Valor. A rodada série A foi liderada pela gestora Point72 Ventures. A startup tem um sistema que autentica a identidade de uma pessoa na internet com base em seu comportamento de navegação e dados de geolocalização.

A Incognia nasceu em 2010 como Inloco. Na época, a empresa tinha uma plataforma de publicidade com base em geolocalização. A tecnologia permitia, por exemplo, que alguém que que passasse em frente a uma loja recebesse um SMS ou push para aproveitar as promoções do estabelecimento. 

Entretanto, logo nos primeiros meses da pandemia, os gigantes Google e Facebook entraram neste mercado e praticamente eliminaram companhias de menor porte. Por isso, em 2020 a Inloco vendeu sua área de publicidade para a Magalu e passou a focar no segmento de autenticação. Atualmente, grandes bancos, fintechs e empresas de delivery fazem parte da carteira de clientes da empresa. 

Com o cheque, a Incognia quer fortalecer sua expansão global. Atualmente a startup autentica usuários em mais de 25 países.

Agrotools recebe novo aporte

Recentemente comentamos por aqui o bom momento das agtechs, startups que atuam no agronegócio. E uma notícia desta semana confirma esta tendência. A Agrotools, que aplica tecnologia de ponta no monitoramento de grandes rebanhos de gado, anunciou um aporte de R$ 80 milhões, em rodada liderada pela Inovabra, do Bradesco.

Além do sistema de monitoramento, a Agrotools conta com uma infinidade de dados que a ajudou a oferecer outros produtos, como uma esteira de crédito para bancos e seguradoras, e insights sobre o território que ajudam frigoríficos a planejar suas operações. Também há APIs que facilitam a vida de fintechs que desejam oferecer crédito no agronegócio, com tecnologias que ajudam a monitorar o clima para estimar a safra.

Com um faturamento de R$ 15,1 milhões em 2020 – o balanço do último exercício ainda não foi divulgado –, a Agrotools já tem contratado um faturamento de R$ 130 milhões, diz ao Valor o fundador da companhia, Sergio Rocha. “Temos contratos de quatro a seis anos, de receita recorrente”, detalha.

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Sheryl Sandberg deixa a Meta

Fim de uma era. Catorze anos após entrar para a Meta/Facebook, Sheryl Sandberg, atual COO e braço direito de Mark Zuckerberg, anunciou que vai deixar a empresa. O movimento marca a saída de uma das executivas mais respeitadas do Vale do Silício em um momento turbulento para a companhia.

Sheryl conheceu Mark Zuckerberg quando o criador do Facebook tinha apenas 23 anos e ainda lutava para transformar sua rede social em um negócio de verdade. Ela foi fundamental no processo de IPO do Facebook em 2012 e na criação do modelo de receita via publicidade que se tornou uma “máquina de fazer dinheiro” nos anos seguintes. 

Nos últimos anos, porém, o nome de Sheryl também foi marcado pelas polêmicas que envolveram a empresa, desde a interferência russa para espalhar fake news na eleição de Trump em 2016, passando pelo escândalo de privacidade Cambridge Analytica e outras acusações de falhas relativas à privacidade dos usuários da rede.

Sheryl não fez comentários específicos sobre quais serão seus próximos passos profissionais. Mas, em post no Facebook, disse que deve se dedicar a ações de filantropia.

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