As escolhidas do Boticário

O Grupo Boticário anunciou ontem a segunda turma de startups escolhidas para apoio dentro do programa de aceleração da empresa. A companhia priorizou critérios como impacto social e sustentabilidade na escolha das startups.

São ao todo oito empresas, escolhidas entre 160 candidatas. No grupo de beautytechs selecionadas está a Ecociclo, startup de Salvador que desenvolveu um absorvente 100% biodegradável e de produção nacional. Outra representante deste grupo é a Lubs, startup de sexual wellness focada no desenvolvimento de ideias e produtos para uma sexualidade mais livre. Também foi selecionada a Tropicália, startup de cosméticos naturais, veganos e multifuncionais.

As retailtechs que irão participar da aceleração incluem a naPorta, startup de delivery com impacto social em favelas e comunidades; a Marvin, startup que se posiciona como a ponte entre a indústria e o varejo, utilizando recebíveis disponíveis para facilitar a negociação de produtos entre negócios; e a Gloopay, plataforma de crédito social para pequenos empreendedores e consumidores desbancarizados.

Completam a turma BnYou, que conecta prestadores de serviço no setor de beleza a consumidores; e a Goulmi, startup que desenvolve uma plataforma de interação com o cliente por meio de uma linha do tempo.

O programa terá duração de cinco meses e contará com trilhas de conhecimento personalizadas e direcionadas para cada modelo de negócio.

Com grana no bolso, Jeeves chega ao Brasil

A fintech americana Jeeves, que começou suas operações no México, anunciou ontem sua chegada ao Brasil. A companhia opera uma plataforma de gestão de gastos corporativos voltada principalmente para outras startups e chega por aqui endinheirada, já que anuncia também uma nova captação de US$ 180 milhões, liderada pela Tencent.

Para ganhar dinheiro, a fintech trabalha com juros cobrados nos produtos de crédito, cuja alíquota varia de acordo com o valor disponibilizado.

A estratégia adotada para a operação em solo brasileiro contempla uma estrutura mais robusta do que a mexicana. “Temos 50 pessoas trabalhando no México e prevemos um número maior de funcionários no Brasil”, diz ao Neofeed Dileep Thazhmon, CEO da companhia. 

A operação brasileira deve começar a funcionar entre maio e junho. Por aqui, uma das principais concorrentes da Jeeves será a também mexicana Clara, que já captou mais de US$ 158 milhões em investimentos.

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Multilaser vai de moto

A Multilaser anunciou ontem a compra da startup Watts, que opera como montadora de motos movidas a energia elétrica. O investimento será de R$ 10,5 milhões e a intenção por trás da compra é não apenas adentrar um novo segmento de produtos, mas também ganhar novos modelos de pontos de venda.

A aquisição deve fazer da Multilaser a primeira montadora de veículos 100% elétricos na Zona Franca de Manaus e, também, ampliará a capilaridade comercial e de assistência técnica da Watts. Atualmente, a startup tem sete lojas próprias e 15 distribuidoras autorizadas.

Segundo André Poroger, VP de Produto da Multilaser, as motos elétricas têm um grande potencial de venda para segmentos como profissionais e empresas do setor logístico, locação de veículos e aplicativos de entrega. Mesmo após a aquisição, a Watts continuará a ser comandada por seu CEO e fundador, Rodrigo Gomes.

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