Como a Fleximedical está democratizando o acesso à saúde no Brasil
Empresa faturou R$ 10 milhões em 2021 e cresceu 130% na pandemia
Em média, um brasileiro percorre 72 quilômetros para chegar a um consultório médico. “Essa dor de uma pessoa tentar chegar a um médico e muitas vezes não conseguir a tempo é o que nos move”, fala Iseli Reis, presidente da Fleximedical, empresa que leva atendimento de saúde por meio de unidades móveis.
A empresa, que faturou R$ 10 milhões em 2021 e tem expectativa de chegar a R$13 milhões neste ano, viu seu crescimento aumentar em 130% durante a pandemia. As estruturas da Fleximedical atenderam quase 100 mil pessoas nesse contexto. Seu negócio é transformar caminhões, carretas, containers, vãs e ônibus em centros cirúrgicos, ambulatórios e centros de diagnóstico itinerantes. Seus principais clientes são empresas que prestam serviço para o SUS (Sistema Único de Saúde).
Fundada em 2005 pelo médico Roberto Kikawa, primo de Iseli, que em 2018 foi morto em um assalto, a empresa passou a ser comandada por ela, desde então. Iseli já estava envolvida no negócio, mas como responsável pela parte operacional. Arquiteta hospitalar por formação, ela assumiu a responsabilidade de coordenar a adaptação dos veículos. De lá até aqui, a empresa cresceu e conquistou certificações importantes, como ser parte do Sistema B, além de ser reconhecida como um negócio social pela Yunus Negócios Sociais. Hoje tem 70 veículos adaptados e já fez mais de 3 milhões de atendimentos.
Para este ano, uma das principais apostas da Fleximedical é na experiência fígital (híbrido de físico e digital) com as cabines voltadas para atendimentos via telemedicina. As cabines são equipadas com IoTs que permitem medir pressão, temperatura, gordura corporal e até mesmo fazer um eletrocardiograma.
“É mais uma forma de levar o conhecimento de especialistas como neurologistas, cardiologistas a comunidades distantes e socialmente vulneráveis. Nós temos um apreço pelo nosso produto, que são as carretas, os caminhões, as vãs, mas não estamos presos a um único modelo. O nosso negócio é ampliar o acesso à saúde”, explica Iseli.
Outra novidade é que a empresa está chegando no Centro Oeste com um hub que será construído em Goiás.
Para saber mais sobre esta história, ouça o episódio “Saúde na porta da casa de todos”, do desNegócio, no Spotify.
Conheça a Casa das Kapulanas: ecommerce especializado em tecidos africanos
Criada pela designer Toalá Antônia, a Casa das Kapulanas é um e-commerce focado em tecidos e exclusividades africanas. Nascida e criada em São Paulo, na Cohab de Itaquera, ela é filha de mãe brasileira e pai angolano, e começou o negócio em 2016 para comercializar no Brasil produtos vindos de países africanos.
De lá até aqui, muita coisa mudou, inclusive o modelo de negócio que passou a ser 100% online com a pandemia, quando ela se viu sem poder viajar para Angola para trazer as mercadorias. A virada deu muito certo.
Foram mais de 2 mil novos pedidos e um reconhecimento do Google como uma empresa que foi eficiente na estratégia digital na pandemia. O e-commerce de Toalá se firmou como um negócio consistente, com vendas frequentes em todo o país e um Instagram com mais de 40 mil seguidores.
Startup aposta em produtos de limpeza com ingredientes naturais
A YVY nasceu de um incômodo em relação aos produtos de limpeza convencionais, feitos com ingredientes sintéticos e petroquímicos.
A startup produz e vende por assinatura cápsulas retornáveis de produtos de limpeza à base de ingredientes naturais, como substâncias extraídas da casca da laranja e do limão e óleos essenciais. A empresa realiza a logística reversa de todo o material, que é tratado e retorna para a produção.
Os kits de cápsulas são personalizáveis em quantidade, variedade e periodicidade, incluem borrifadores reutilizáveis e custam entre R$ 57 e R$ 217.
Em 2018, a empresa foi vencedora da ClimateLaunchPad Brasil, competição global que alavanca negócios verdes. Hoje, a startup conta com uma base de 10 mil assinantes em todos os estados do país e faturou R$ 7 milhões em 2021, valor que prevê triplicar em 2022.
Conta Black quer incluir os desbancarizados
Criada por Sergio All após ter um empréstimo pessoal negado, a fintech Conta Black surgiu para resolver um problema do Brasil: a desbancarização. São mais de 50 milhões de brasileiros sem conta bancária que teoricamente não possuem renda. Entretanto, estima-se que mais de R$ 430 bilhões correm por fora do sistema financeiro.
Para se ter uma ideia, somente Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo, movimenta R$ 950 milhões, dentro e fora do sistema, em um ecossistema formado por mais de 1,5 mil negócios locais.
Atualmente, a Conta Black tem 23 mil associados e um potencial de crescimento. Segundo o fundador da fintech, que está em conversas com investidores, um aporte deve ser fechado para o segundo semestre.
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