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Fast Shop sofre tentativa de invasão hacker

A rede varejista Fast Shop entrou para a lista de grandes empresas brasileiras vítimas de ciberataques. Na madrugada de quarta para quinta-feira, a companhia sofreu uma tentativa de invasão digital e chegou a tirar o site e o aplicativo do ar. No Twitter, uma mensagem dizia que as lojas físicas seriam fechadas até dia 26 e, a plataforma online, até dia 27 de junho. Pela manhã, porém, as vendas online já haviam sido restabelecidas.

O perfil oficial da empresa no Twitter, no entanto, ainda foi de fato invadido e usado em uma tentativa de extorsão. Na mensagem publicada, um hacker dizia ter tido acesso, nas 72 horas anteriores, “a alguns terabytes” de dados da companhia e de seus clientes, e ameaçava divulgá-los: “ficaremos felizes em negociar com você para evitar o vazamento”.

Na tarde de hoje, a companhia já havia conseguido reaver a conta e retirar a mensagem do ar. No lugar, colocou um comunicado oficial confirmando a tentativa de invasão, negando o fechamento de lojas e o roubo dos dados. 

Entre as empresas vítimas de ataques semelhantes nos últimos dois anos, estão Americanas, Cosan, Hapvida, Avon, CVC, Porto Seguro, Renner e Fleury, entre outras. 

Clima favorável para o plant based

O mercado de alimentos plant based, puxado por uma série de startups, deve alcançar o patamar anual de US$ 95,52 bilhões, até 2029. Em relação ao patamar atual, isso representa um crescimento, ano a ano, de 12,45%. 

Os dados são de uma nova pesquisa, divulgada pela Meticulous Research, que indica ainda os motivos por trás do avanço. Entre eles, estão fatores culturais, como o crescimento do veganismo e da preocupação com o bem estar animal. Mas há também outros, como o aumento da intolerância da população à proteína animal e os investimentos crescentes de companhias tradicionais do setor na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos.

Apesar do crescimento expressivo, o estudo aponta limitadores à expansão do plant based, como o apego de uma parcela muito grande dos consumidores à carne e o preço, frequentemente salgado, das alternativas vegetais à proteína animal.

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Shopee demite no Brasil

A plataforma de comércio online Shopee, de Cingapura, demitiu 50 empregados no Brasil. Divulgada inicialmente no site Layoffs Brasil, que vêm compilando os casos recentes de demissão em startups no país, a informação foi confirmada depois pela empresa. 

Segundo a Shoppe, porém, as demissões são parte da rotatividade da companhia, que tem cerca de 1,5 mil empregados no Brasil e cerca de cem vagas abertas. Porém, a plataforma não se manifestou a respeito do desligamento de outros 100 empregados indiretos, no centro de distribuição em Barueri, conforme apurou o jornal O Estado de S.Paulo.

No início de junho, a empresa mudou sua política de frete grátis, restringindo o benefício. A decisão levou muitos consumidores a reclamarem nas redes sociais. Mas não surpreendeu especialistas, que já vinham dizendo que o modelo era insustentável. 

Fique ligado

Fora da Meta – A IP Capital Partners, uma das mais antigas gestoras independentes do país, anunciou que se desfez da posição que tinha na Meta por causa da briga com o Tik Tok.

Hora de ir às compras – O NuBank, de David Velez, está de olho nos impactos da alta de juros sobre as fintechs e estuda a possibilidade de novas aquisições.

Baixo torque – Nos últimos meses, o número de postagens de influenciadores brasileiros disparou na rede social Gettr, criada para concorrer com o Twitter, mas o engajamento não.

Clone vocal – A Amazon anunciou que está trabalhando em um sistema que vai permitir à Alexa imitar a voz de qualquer pessoa.

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Curadoria e edição: Dubes Sônego

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