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Montadoras apostam em assinaturas para “iphonizar” carros

Quem já paga várias mensalidades de serviços de streaming pode, nos próximos anos, pagar mais uma: a do uso do GPS do carro. Reportagem do Axios mostra como as grandes montadoras americanas apostam cada vez mais no modelo de vender serviços para aumentar suas margens de lucro.

O modelo é inspirado em empresas de tecnologia. Já há alguns anos, a Microsoft mudou seu modelo de vender licenças do Office para um modelo de assinatura. Mais recentemente, a Apple começou a apostar forte em serviços premium a fim de obter mais receita vinda de quem tem um iPhone. 

Na GM dos EUA, a expectativa é que donos de carros da marca paguem cerca de US$ 130 por mês para ter recursos extras em seu carro, como direção autônoma, GPS e outros serviços digitais. Toyota e BMW são outras montadoras que já têm ou em breve terão serviços pagos. 

Falta somente, é claro, combinar com os clientes. De acordo com pesquisa recente feita pela Cox Automotive nos EUA, 75% dos consumidores não admitem pagar valores extras por recursos embarcados no automóvel. Eles entendem que os recursos já deveriam estar incluídos no valor do carro.

O Axios observa que a tendência entre serviços de assinatura de modo geral já é de estagnação, lembrando as dificuldades da Netflix e o recente fechamento da CNN+. A alta da inflação em todo o mundo também contribui para uma revisão de gastos domésticos, o que em muitos casos tem impacto em serviços por assinatura. Neste contexto, fica mais difícil para as montadoras venderem este tipo de pacote para seus clientes.

B4A levanta R$ 30 milhões

Apostando forte no mercado de beleza, a startup Beauty for All (B4A) anunciou ontem um aporte Série A de R$ 30 milhões. O investimento chega nove meses após a primeira rodada captada pela empresa, em julho do ano passado.

Fundada no Brasil em 2017 pelo empreendedor alemão Jan Riehle, a B4A aposta em um nicho de mercado que cresce em ritmo acelerado. A empresa nasceu da aquisição da Glambox, clube de assinatura feminino de cosméticos, e também da Men’s Market, dedicada ao público masculino.

O modelo de negócio da B4A é baseado no clube de assinatura, com entregas mensais de caixinhas com itens variados de beleza, aos moldes do que era feito no passado pela própria Glambox. Em outra frente, a startup oferece um meio para que influenciadores possam se cadastrar e marcas possam encontrar um base de “divulgadores” para seus produtos, além de uma base de dados para pesquisas de mercado e envio de produtos para teste.

Em 2021, o faturamento da empresa foi de R$ 75 milhões. Neste ano, apenas nos primeiros três meses, já alcançou os R$ 90 milhões. Para 2022 e com fôlego renovado pelo novo aporte, a intenção da B4A é dobrar a base de clientes para 200 mil pessoas. 

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Robô-guia chega em breve a shoppings

Nos próximos meses, um robô de cerca de 40 centímetros de altura e formato de uma mala poderá ser visto acompanhando pessoas com deficiência visual em shoppings, lojas e aeroportos no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Trata-se de Lysa, um cão-guia robótico que vem sendo desenvolvido pela startup brasileira Vixsystem desde 2014.

O robô tem uma plataforma embarcada com uso de IA e um conjunto de sensores de ambiente, incluindo sistemas Lidar e câmeras. Combinando estes recursos, o robô Lysa faz um mapeamento do local, traça uma rota até o destino e guia o usuário ao ponto desejado. Durante o deslocamento, emite indicações tanto sonoras quanto motoras.

“Ele identifica possíveis objetos à frente e acima do usuário, desvia deles e fala se há uma pessoa ou um grupo delas no caminho”, afirma à Revista Fapesp Neide Sellin, diretora-executiva da startup. Segundo a executiva, 20 unidades estão na fila para produção e entrega, e cada uma custa cerca de R$ 15 mil

Até o ano que vem, a startup espera ter uma nova versão equipada com GPS para ser usada em ambientes externos e vias públicas.

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Curadoria e edição: 

Editor-chefe: Dubes Sônego

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