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O poder das conexões em rede

Ricardo Natale

O mundo está cada vez mais interconectado. Frases como “nenhum homem é uma ilha” e “juntos somos mais fortes” podem soar como clichês. Mas também são carregadas de verdade.

A quinta edição do Fórum CEO Brasil, que acabou neste domingo e reuniu quase 300 CEOs de grandes empresas no Sofitel Guarujá Jequitimar, mostrou o quanto as conexões são importantes.

Durante três dias, ouvimos palestras inspiradoras, provocativas, vimos tendências, aprendemos sobre novidades tecnológicas, praticamos esportes, comemos bem, ouvimos música, dançamos, conversamos muito e, principalmente, nos conectamos com novas ideias.

Fazer conexões é a natureza do meu trabalho no Experience Club. Nós conectamos empresas e, acima de tudo, conectamos pessoas.

Isso não é novo para nós. Mas a importância dessas conexões e de juntar forças para chegar mais longe, alcançar objetivos mais ambiciosos e provocar mudanças profundas para melhor vem ficando cada vez mais evidente.

Tirar uns dias para se conectar com o outro, ouvir os pares – e também escutar quem pensa diferente e pode trazer uma nova perspectiva – é fundamental para manter o frescor do negócio.

Tenho ouvido de muitos líderes que o Brasil só vai sair de suas crises não com a ação do governo, mas com o empreendedorismo, com um movimento do mercado corporativo.

O banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, lembrou que é o investimento privado que vem impulsionando o crescimento da economia brasileira.

Ele traçou um cenário bastante otimista para o Brasil, independentemente da questão política. Disse que o país está mais adiantado do que Estados Unidos e Europa na gestão do ciclo inflacionário e mais preparado para um momento de crescimento.

Isso torna ainda mais importante que as empresas e os líderes estejam conectados num movimento coletivo, colaborativo, para fortalecer o mercado. Não para que um ganhe em detrimento dos demais. Não é ganhar mercado. É unir forças e crescer juntos, ampliar o mercado. Não é andar mais rápido e largar na frente dos outros. É andar rápido e em conjunto.

E isso nós vivenciamos no Fórum que acabou ontem. Vivemos uma experiência coletiva de troca de experiências. E isso desde empresas gigantes, multinacionais com décadas de vida a empresas de tecnologia, ou companhias que estão inventando novos setores, novas visões de mundo.

Juntos é que vamos ganhar força para avançar mais rápido.

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