Sólides faz primeira compra após aporte

Reforçada após o aporte de US$ 100 milhões recebido há dois meses, a HRtech Sólides anunciou ontem sua primeira aquisição, informa o Startups. A companhia comprou a startup Tangerino, que tem um sistema de gestão de ponto usado por 8 mil empresas em todo o país. 

Com a compra, a Sólides dá mais um passo para montar um portfólio completo de serviços de RH. Com a integração da Tangerino, a Sólides também amplia seu escopo de atendimento, podendo chegar a negócios de porte ainda menor que as atuais. Segundo Alessandro Garcia, co-CEO da Sólides, o número mínimo de funcionários – que já esteve na casa de 50 – caiu para 40 e hoje está na casa dos 30. E as iniciativas caminham no sentido de atender perfis ainda menores.  

As PMEs respondem por 8 de cada 10 empregos gerados no Brasil, mas esse mercado costuma ficar de fora da estratégia dos fornecedores exatamente por ser muito fragmentado. Outras HRtechs, como a Gupy, miram o mercado das grandes empresas e grandes contratos. A Sólides, no entanto, vai no caminho contrário.

“Na visão de médio e longo prazo, vamos consolidar esse mercado. Todos os esforços daqui pra frente estarão direcionados a esse público que não está assistido. Vamos entrar em cada pequena empresa do país”, diz Mônica Hauck, presidente e fundadora da Sólides.

MadeiraMadeira compra IguanaFix

Enquanto a Sólides anuncia sua primeira aquisição, a MadeiraMadeira parte para a segunda. Embalada pelo aporte de US$ 190 milhões recebido no fim do ano passado, a companhia anunciou a aquisição da startup argentina IguanaFix.

Atuando em um nicho similar ao do GetNinjas, a IguanaFix conta com 30 mil profissionais cadastrados para oferecer serviços de reparos domésticos e montagens de móveis. A empresa atende a 40 mil clientes por mês, em média, e tem como principais mercados o Brasil e o México. 

Com a aquisição, os profissionais da rede da IguanaFix passarão a atuar apenas para a MadeiraMadeira, oferecendo serviços de montagens de móveis na casa dos clientes. “Estamos passando por uma verticalização da nossa cadeia, para poder oferecer um produto melhor, com uma entrega mais rápida e um serviço mais completo”, diz ao Valor Carlos Eduardo Baron, CFO da MadeiraMadeira.

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IA ganha espaço na Justiça

O Judiciário brasileiro não é exatamente conhecido pela sua celeridade, e todo mundo sabe de algum caso de processo que levou anos para ser resolvido. Para tentar ao menos diminuir este problema, os tribunais de todo o País cada vez mais adotam robôs para análise e triagem de processos, informa o Valor. 

De acordo com a reportagem, mais de 70% dos tribunais brasileiros já usam IA para lidar com cerca de 75 milhões de ações. Robôs como o Victor, do STF, ou o Athos, do STJ, fazem em segundos trabalhos que servidores levariam minutos ou mesmo horas.

O STF usa, há três anos, o Victor. O robô funciona como um buscador de jurisprudência. Aponta se existem precedentes aplicáveis a recursos extraordinários que chegam ao tribunal. Se a resposta for positiva, passa para validação de um servidor.

O Supremo pretende ainda lançar em breve um robô para identificar litígios relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como redução de desigualdades, mudança climática e igualdade de gênero. Uma vez mapeados, esses processos podem passar a ter prioridade de julgamento.

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