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Uma aula de business no Miami Open

Este fim de semana voltei a Miami para a final do Miami Open. Um evento que movimentou a cidade e, mais do que um espetáculo esportivo, é uma verdadeira aula de negócios.

A começar pela escolha do local, que neste ano foi transferido de Key Biscaine para o Hard Rock Stadium. É menos charmoso? É. Mas é muito mais prático e funcional.

O grupo que comanda o Hard Rock Stadium, casa do time Miami Dolphins, da NFL, detém também os direitos da Miami Open e da F1 de Miami, e decidiu neste ano concentrar os três esportes no mesmo local.

E não podiam ter feito melhor. Estrutura excelente, organização impecável, staff gigantesco, tudo muito confortável. É nítido como o organizador respeita o seu público, investindo em limpeza e estrutura, algo que o Brasil não consegue fazer, muitas vezes por causa da ganância ou falta de habilidade dos organizadores brasileiros.

E a integração dos três eventos no mesmo local também traz cenas inusitadas para o cenário. O torneio de tênis já tinha um clima de F1 – como o evento será nos dias 5 a 7 de maio, parte da estrutura do Miami Open passa por cima da pista.

O Experience Club US recebeu 30 membros em um camarote exclusivo e proporcionou uma experiência de alto impacto.

Alguns aspectos do evento me chamaram muita atenção e mostram como os americanos são imbatíveis no quesito business.

–  É impressionante ver a capacidade dos americanos de vender naming rights de grandes arenas e torneios. Algo que o Brasil ainda precisa aprender muito em como fazer melhor.

– Espaços amplos e estruturados para as marcas fazerem suas ativações.

– Em praticamente todos os cantos do Miami Open se falava português. Até o Itaú, patrocinador master, passou no telão seu comercial com a tenista brasileira Bia Haddad, em português.

– Como Miami está crescendo e recebendo cada vez mais americanos e estrangeiros, fica fácil notar como os grupos de negócios se ajudam, colaboram uns com os outros e possuem um espírito de cooperação e coopetição. Algo raríssimo no Brasil.

De tudo isso, chego à conclusão de que o lado ruim é ver o quanto temos que evoluir em grandes eventos. Ao mesmo em que vejo o lado bom das oportunidades.

Afinal, tudo o que ainda não existe, ou não é suficientemente bom, está aí para ser feito.

Carta do CEO

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