US$ 45 milhões para a Amazônia
A proteção da Amazônia é um tema cada vez mais debatido entre cientistas e líderes políticos de vários países do mundo. E é para ajudar a preservar a floresta que cinco organizações se uniram para criar um fundo de US$ 45 milhões, informa a Bloomberg Línea. A ideia é investir em startups que tenham soluções para tornar a exploração da floresta sustentável.
Integram esta iniciativa a Amazon Investor Coalition (AIC), a Earth Innovation Institute (EII), a Fundação CERTI, instituição de base tecnológica de Santa Catarina, a NEXUS, rede global de investidores de impacto de nova geração, e a Partnerships for Forests (P4F), programa financiado pelo governo do Reino Unido.
Já para este ano e com o suporte da P4F, estão previstos US$ 10 milhões em filantropia, US$ 30 milhões em investimento privado e US$ 5 milhões em acordos de compra corporativa para produtos florestais de origem sustentável. Porém, o projeto é de longo prazo e não possui um tempo pré-estabelecido para acontecer.
De modo geral, os recursos devem ir para iniciativas de bioeconomia, ramo que estuda os recursos naturais aliados às novas tecnologias para criar produtos e serviços mais sustentáveis. Para fazer parte da iniciativa, “é fundamental que as startups possuam uma tese clara de impacto positivo para a floresta em pé”, explica Janice Rodrigues Maciel, da Fundação CERTI, à Bloomberg Línea.
Inventa recebe terceiro aporte em seis meses
Startup da área de e-commerce, a Inventa anunciou ontem um aporte de US$ 55 milhões, em rodada liderada pelo tradicional fundo americano Greylock Partners. Este é o terceiro aporte da empresa em apenas seis meses. Na primeira rodada, em outubro de 2021, foram captados R$ 30 milhões. Em janeiro deste ano, a Inventa recebeu mais R$ 115 milhões de investimento.
Por trás de todo este interesse dos investidores está a plataforma de e-commerce B2B da startup. A Inventa tem um marketplace que conecta mais de 40 mil pequenos e médios varejistas a mais de 800 fornecedores. São cerca de 20 mil produtos nas categorias de beleza, bem-estar, casa, decoração e mercearia, de marcas como Davene, Bio2 e Glup.
O uso de dados para ampliar o portfólio dos clientes é uma das principais apostas da Inventa. A partir da análise de informações das compras anteriores das lojas e dos produtos que outros comércios semelhantes estão vendendo, novos itens são sugeridos aos lojistas parceiros.
“Vivemos um momento de juros altos e inflação. O dinheiro está caro. Ter a recomendação de produtos com boas margens e que vão funcionar para sua empresa é um diferencial importante”, diz ao Estadão Marcos Salama, cofundador e CEO da Inventa.
Com o aporte, a empresa pretende iniciar sua expansão para o México e a Colômbia e aumentar o time de colaboradores dos atuais 230 para cerca de 500 até o fim do ano.
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Raízs capta R$ 20 milhões
Foodtech especializada em produtos orgânicos, a Raízs anunciou ontem um aporte de R$ 20 milhões. Com o aporte, a startup pretende ampliar sua atuação pelo Brasil e adicionar novos produtos a seu portfólio, hoje concentrado em legumes, verduras e frutas.
A Raízs tem uma plataforma de tecnologia que funciona como intermediária entre pequenos produtores rurais e consumidores de produtos orgânicos. Com o sistema, a empresa remove do processo de compra três players: o supermercado, o distribuidor rural e o distribuidor urbano.
Segundo a Raízs, esta estratégia resulta em ganhos nas duas pontas. “Vendemos 20% mais barato que o supermercado, em média, e pagamos 22% a mais para o produtor rural. Ainda assim, conseguimos ter uma margem que é quase 2x a do supermercado”, diz ao Brazil Journal Tomás Abrahão, fundador e CEO.
A Raízs opera com 927 produtores rurais de diferentes regiões do Brasil. A entrega, porém, é oferecida apenas no estado de São Paulo, para 52 mil clientes ativos. Com os recursos da rodada, o plano é entrar em novos estados, começando pelo Rio, onde a startup pretende começar a operar já no segundo semestre.
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