Futuro

5 razões para ir ao SXSW em 2025

Ricardo Natale

O South by Southwest (SXSW) mudou muito desde a primeira vez que fui. Esta edição de 2024 reuniu somente na parte Conference mais de 30 mil participantes, entre os dias 8 e 16 de março. E a delegação brasileira, com mais de 2.500 pessoas, só era menor do que a americana.

As charmosas ruas de Downtown Austin ficaram cheias de brasileiros, representando muitas das mais importantes empresas do nosso país.

Um evento imperdível para quem está na liderança de uma empresa e busca por conhecimento de ponta. Se você está nesta posição, vou te dar cinco motivos pelos quais você deveria considerar participar do SXSW em 2025.

1. Networking de um jeito diferente

Fiquei muito impressionado com a quantidade de empresários de grandes empresas e executivos C-Level de empresas importantes rodando pelo Convention Center e pelos eventos no festival. Muito mais que nos anos anteriores e, certamente, vai aumentar em 2025. Durante o festival, é muito mais fácil e rápido se conectar. Você não precisa estar com a melhor roupa e nem precisa tanto escolher as palavras. Você pode, literalmente, olhar o crachá da pessoa e ver o nome e empresa dela, sem cerimônia. Todo mundo aceita e gosta dessa informalidade, de jeans, tênis e camiseta, com a mesma roupa de manhã até a noite. 

Vi uma concentração de CMOs e Heads de Inovação, além de muitos CEOs importantes. Continuo batendo na tecla que o SXSW tem fit também para CIOs e VPs de RH mais do que qualquer festival no planeta e acho que essas áreas estão perdendo uma grande oportunidade.

No SXSW, o networking flui naturalmente. Você cumprimenta uma pessoa que ainda não te conhece na escada rolante, para para atravessar a rua e encontra na faixa de pedestres alguém com quem queria falar, você encosta no bar para beber uma IPA local e ao seu lado está uma pessoa do Brasil com quem há tempos você queria se conectar. Você encontra alguém conhecido que está com uma pessoa importante e marca um café com eles. Fora que você participa dos grupos de WhatsApp com praticamente todos os brasileiros que estão por lá e ainda participa de eventos e festas dos grupos que levam brasileiros em missões.

O nosso grupo [EXP+PROS], uma parceria Experience Club e PROS, levou 140 participantes, realizou cinco eventos exclusivos e participou do happy hour da Globo nos jardins do Four Seasons.

2. Conexão com os maiores pensadores da atualidade

Por mais que o SXSW tenha salões enormes, como o Ballroom D, com mais de 2 mil cadeiras, e os speakers pareçam quase pop stars, você vai encontrar muitas personalidades nos corredores, nas ruas e nos eventos.

Vivemos em um mundo intenso, sem tempo para muita coisa, com uma rotina muito apertada e, com certeza, inspiração é algo que nos tira do óbvio, nos faz sair da zona de conforto e nos transporta para lugares que nem imaginávamos. Parece que quando nos sentimos inspirados, ficamos mais leve.

É assim que ficamos quando vemos nomes como Amy Webb, Esther Perel, Scott Galloway, Chip Conley, Ray Kurzweil, Sandy Carter, Brené Brown, John Maeda, Ian Beacraft, Rohit Barghava, William Ury, Lisa Su, Whurley, Ibram X. Kendy, Ben Lamm, Kelley Robinson, Jose Andres e tantos outros.

E, quando você menos espera, dá de cara com a Sandy Carter assinando livros em uma pequena mesa no corredor. Ou quando a Amy Webb está entrando sozinha no Convention Center e você troca algumas palavras com ela. Ou quando Ian Beacraft dá uma palhinha da palestra do dia seguinte em nosso happy hour. 

3. A prática do desprendimento

Em um festival de quase sete dias de viagem, você vai precisar estar com a agenda mais controlada e planejada no Brasil, senão não vai aproveitar a jornada. E sabemos que, nos dias de hoje, ficar muitos dias sem se comunicar muito com o Brasil é complexo e exige um estado mental de controle e serenidade. Só isso já é um belo exercício.

O segundo desafio é a sensação na pele de que está perdendo palestras incríveis, eventos descolados e restaurantes deliciosos. Parece que fica no ar essa ideia de que você precisa se acostumar a não ter controle sobre tudo e o desafio é acalmar a mente para conseguir aproveitar os dias em Austin. E te garanto que no terceiro dia você já se acostuma e até gosta da sensação de conviver com isso.

Parafraseado Hugh Forrest, o CEO do SXSW e responsável pela programação, já não existe mais o “fear of missing out”, aquela sensação de que você está perdendo tudo. Para ele, esse “fear” (medo) deve ser substituído por “joy of missing out”. Ou seja, você vai curtir e abraçar a ideia de que não consegue ver e entender tudo e, com isso, voltamos mais preparados para a nossa rotina no Brasil.

4. Você se torna um multiplicador

É fato: você volta do SXSW com dezenas de conceitos e ideias que te marcaram e espalha para todas as pessoas que estão perto de você. Contagiar as pessoas com conhecimento de ponta é, de certa forma, uma missão dos líderes empresariais.

Voltar ao Brasil, organizar as suas anotações, preparar uma apresentação e espalhar aos colaboradores, parceiros e clientes é fundamental para quem participa do SXSW. Além disso, muitas das missões realizam eventos de “download” e entregam PDFs com muitos dos aprendizados para facilitar o seu papel de multiplicador.

5. Cultura de eventos e de experiências

Mesmo que você não trabalhe com eventos, sabemos que organizar encontros com clientes e prospects é parte fundamental de qualquer empresa que quer se manter no topo do mercado e, em muitos casos, você é o responsável por essas iniciativas. Arrisco dizer que hoje essa é a mais importante estratégia de vendas do mercado, especialmente para B2B.

Participar do SXSW é aprender, na prática, como combinar inovação, experiências, conteúdo e speakers, com uma atmosfera leve e criativa. Ninguém volta do festival com os mesmos conceitos sobre eventos.

Prepare-se para 2025!

No ano que vem, o SXSW acontece na sequência do Carnaval e a nossa missão [EXP+PROS] será de 6 a 12 de março de 2025. Se desejar já entrar na lista, me mande um alô respondendo este e-mail, que entro em contato na sequência. Quem sabe vamos juntos em 2025?

Carta do CEO
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