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“Somos seres globais. O Nordeste deve pensar o futuro com os olhos para o mundo”

Experience Club Nordeste

“Estamos diante da evolução do mundo e temos que acompanhar o nosso tempo, não temos mais o álibi de sermos regionais. Recife é global, o Nordeste é global. Temos que repensar os negócios a partir disso.” Foi com essa mensagem, carregada de otimismo, que o empresário Nizan Guanaes falou na noite desta quarta-feira, 30/09, para uma audiência de 90 importantes lideranças empresariais de Pernambuco, marcando o lançamento do Experience Club Nordeste

O encontro virtual, restrito a convidados, contou ainda com a participação de honra de Paulo Sales, copresidente do conselho de administração do Grupo Moura, um dos maiores grupos industriais de Pernambuco e do país, e do empresário, investidor e um dos executivos pernambucanos de maior projeção nacional, Eduardo Gouveia. A noite contou ainda com os anfitriões André Farias, CEO do Experience Nordeste, e Ricardo Natale, CEO e fundador do Experience Club, com apoio institucional da Diageo.

Há 14 anos no mercado e mais de 400 eventos de alto nível realizados para lideranças empresariais, sobretudo em São Paulo, o Experience Club dá um passo importante de consolidação do modelo plataforma de conhecimento, experiências e engajamento com o lançamento da operação no Nordeste, com base em Recife, um das capitais mais vibrantes e inovadoras em negócios, cultura e tecnologia do Brasil.

Para acelerar os planos de expansão, o Experience Club Nordeste já prepara dois eventos preparados para este ano, que terão como mote a “Transformação Exponencial” e o “Brasil 2030”. Os encontros, ainda com agenda em definição, ocorrerão entre outubro e novembro.

“Nunca estive tão motivado para provocar negócios e interações em nosso mercado. O Experience Club enfatiza a união dos diferentes perfis de lideranças jovens, seniores e femininas, para que mergulhemos juntos nos temas mais importantes de transformação. Percebo que Nordeste precisava disso”,

André Farias

Ricardo Natale, por sua vez, relatou sobre a origem do Experience Club e o objetivo de tirar os executivos do escritório e das salas de reunião para se relacionar de maneira mais autêntica. E também enfatizou que o networking tradicional evoluiu para a busca da transformação pelo conhecimento, modelo que tem consolidado o sucesso e a expansão da companhia no mercado.

Sobre o Nordeste, Natale enfatizou a imensa oportunidade que se abriu na relação com André Farias. “Pessoalmente nunca acreditei no modelo de franquias nesse mercado, porque o parceiro local dificilmente tem o mesmo dna do fundador. Mas quando o André me procurou, vi muito mais do que um parceiro, mas um sócio com a garra e a juventude para liderar um projeto ainda mais ambicioso. Porque o nosso maior objetivo é dividir conhecimento e contribuir para a transformação das empresas, visando um futuro mais inovador e sustentável dos negócios”, afirmou.

Associado e grande parceiro do Experience Club há mais de uma década, Eduardo Gouveia deu as boas-vindas do projeto para os colegas pernambucanos. “Logo que cheguei a São Paulo, fui acolhido com muito carinho pelo Experience Club, onde fiz vários negócios e amigos para toda a vida. Devo também minha evolução como executivo a muito conhecimento adquirido em tantos eventos que participei. Gostaria de ter a honra de ser o associado nº 1 do Experience Club Nordeste”, destacou.

EMPRESA CIDADÃ

Convidado de honra da noite, Paulo Sales destacou como o Grupo Moura vem investindo na transformação digital e como a conexão com o Porto Digital, em Recife, teve papel importante nessa transformação. Contudo, o copresidente do conselho do Grupo Moura enfatizou sua apresentação no desafio de transformação social das empresas, trazendo uma visão mais cidadã e de desenvolvimento.

“Nós, empresários, estamos diante da oportunidade de nos unirmos em torno de uma agenda cidadã que ajude no desenvolvimento do país. Juntos, podemos propor caminhos para fazer com que o PIB per capita aumente.

Paulo Sales

Na palestra de encerramento, Nizan Guanaes transmitiu uma visão muito positiva sobre as transformações que a tecnologia está trazendo e sobre a necessidade de que os empresários aprendam com os códigos dos novos tempos e tenham abertura para absorver as lições da cultura digital. Da mesma maneira que os jovens das startups devem aprender com a convivência dos profissionais de cabelos brancos. Pois é a diversidade de experiências e de pensamento que vão construir as organizações transformadoras do futuro.

“Temos que nos alfabetizar de acordo com os costumes e visão dos nossos tempos. O fundador de uma empresa não pode ser um inibidor do futuro. Torcer contra seu sucessor. Senão ele corre o risco de passar de fundador à ‘afundador’ da empresa”, afirmou, complementando ainda o raciocínio com um comentário sobre o impacto transformador da pandemia de 2020. “Sou confiante de que este festival de horrores não criou só coisas ruins, mas também se abriu uma mar de possibilidades”.

Texto: Arnaldo Comin e Luana Dalmolin

Imagens: Reprodução

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