Unicórnios: classe de 2022
Depois de um 2021 de recordes no Brasil, tanto em termos de investimentos quanto em número de novos unicórnios, as apostas sobre o desempenho do ecossistema de startups em 2022 já começaram. Na nova edição do estudo “Corrida dos Unicórnios”, a plataforma de inovação aberta Distrito coloca 14 empresas no páreo e prevê que outras sete possam conquistar o título em 2023.
Para chegar nessa lista, o Distrito considerou dados e métricas de crescimento, valores recebidos nas últimas rodadas – startups que receberam mais de US$ 100 milhões em alguma rodada, uma vez que esse valor começa a se aproximar de US$ 600 milhões, o que indica que ela pode atingir o patamar de unicórnio já em uma próxima captação –, e perspectivas de novos aportes. Confira abaixo a lista das candidatas.
A55
Alice
Contabilizei
Cora
Cortex
Descomplica
Kovi
Live Up
Neon ?
Omie
Petlove
Shopper
Solinftec
Warren
Para ficar de olho em 2023:
Buser
Conta Azul
Fazenda Futuro
Open Co
Pipefy
Tembici
Zoop
“Mesmo setores tradicionais, como educação e saúde, estão se abrindo para soluções tecnológicas e se digitalizando. E as empresas líderes já entenderam que a inovação precisa ser um processo contínuo e que, conectando-se com startups, a evolução acontece mais rápido”, diz Gustavo Gierun, CEO do Distrito.
Procura-se profissionais ‘verdes’
A demanda por profissionais ligados a áreas ‘verdes’ vem aumentando expressivamente nos últimos anos. Mas a oferta de mão de obra não acompanha esse crescimento. É o que revela um estudo da área de dados do LinkedIn, que tem acesso a informações de 800 milhões de pessoas em todo o mundo.
O LinkedIn considera como ‘verdes’ não apenas funções diretamente ligadas a áreas como mudanças climáticas e energias renováveis – como engenheiros de painéis solares e usinas eólicas e cientistas especializados em assuntos climáticos -, mas também cargos de áreas tradicionais com uma ‘pegada verde’, como designer de moda sustentável.
Os dados do estudo mostram que as vagas de emprego que pedem atributos verdes cresceram 8% ao ano nos últimos 5 anos. Mas o número de profissionais com essas habilidades cresceu apenas 6% anualmente no mesmo período.
“A transição para uma economia verde exigirá uma mudança brusca de funções e habilidades de trabalhadores em todo o mundo. Assim, haverá muitas oportunidades para aqueles que já trabalham em áreas ‘verdes’, além de profissionais que podem se atualizar para conquistar essas habilidades”, diz Karin Kimbrough, economista-chefe do LinkedIn e líder do estudo.
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Nubank passa no primeiro teste
Maior estrela do cenário brasileiro de startups nos últimos anos, o Nubank virou gente grande ao realizar seu IPO na Nasdaq no fim do ano passado. Agora sob o escrutínio dos investidores, a empresa divulgou no fim da última terça-feira (21) seu primeiro balanço financeiro como companhia listada em bolsa.
De modo geral, a companhia se saiu bem no teste. O Nubank divulgou que tem atualmente 53,9 milhões de clientes, contra 33,3 milhões de um ano atrás. Entre outubro e dezembro de 2021, a receita média mensal por cliente ativo foi de US$ 5,6, um crescimento de 66,2% comparado ao mesmo período do ano anterior. O indicador veio acima das projeções de analistas.
Apesar de otimista com os números, Guilherme Lago, CFO do Nubank, ressaltou que em boa parte dos bancos tradicionais brasileiros, a receita média por usuário está na faixa de US$ 38. “Ainda temos um gap enorme para fechar. Tanto em termos de produtos proprietários quanto de terceiros”, disse em call com acionistas.
Para este ano, o grande desafio da fintech é justamente ampliar esta receita média vinda de seus correntistas. Nessa estratégia, além da conta digital e dos empréstimos, a fintech lançou contas para pessoa jurídica e entrou em segmentos como investimentos, a partir da compra da Easynvest.
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Curadoria e edição: André Cardozo
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