Flexibilidade e cocriação: os caminhos que transformam negócios
A agilidade pode ser considerada um divisor de águas no mercado corporativo em momentos que exigem respostas mais precisas às novas necessidades das empresas e da sociedade. Todos os setores aceleraram suas transformações durante a pandemia, mas as companhias mais preparadas se organizaram de maneira mais ligeira.
É o caso do Grupo Fleury, que atua em um setor diretamente impactado pela pandemia da Covid-19. De acordo com Luzia Sarno, CIO/CDO do grupo, projetos que estavam sendo desenvolvidos no tempo “normal” foram implementados da noite para o dia.
Os melhores exemplos são o time de 90 médicos que passou a emitir laudos de exames remotamente e a aceleração do projeto de um centro médico por teleatendimento. “Quebramos vários paradigmas. É preciso ser rápido na execução e arrumar o negócio ‘on the flight’”, conta Luzia.
Além de agilidade o momento exige do mercado profissionais e empresas mais flexíveis e criativas para imaginar os diferentes cenários e viabilizar o negócio sem fórmulas prontas que já deram certo em outros tempos. “O passado não vai construir o futuro. Vamos pivotar o business para o que a sociedade está precisando em um processo com mais flexibilidade e cocriação”, destaca.
Em debate organizado pelo Experience Club, a executiva do Grupo Fleury acredita que a quarentena vai despertar um novo olhar sobre as formas de fazer negócios. E destaca 6 pontos desta nova realidade.
[Assista ao vídeo e mergulhe no assunto]:
1- Como fazer o “E”
“Aceleramos o projeto de 90 médicos emitindo laudos remotamente quebrando nossos próprios paradigmas de como se faz o “E”. Não é a saúde OU a economia. É a saúde E a economia” .
2-Encontre a oportunidade surpresa
“Quais são as oportunidades que não conseguimos identificar e que o novo consumidor agora precisa? Vamos pivotar o nosso business para o que a sociedade hoje está precisando”.
3-Alcance a flexibilidade
“É preciso ter flexibilidade na relação entre o cliente e o fornecedor para facilitar o negócio e viabilizar a produtividade”.
4-Ajustes “On the Fly”
“O passado que tivemos até então não vai construir o nosso futuro. Todo mundo está desenhando novos serviços e modelos de negócio para sobreviver ao que virá. É preciso ser rápido e ajustar “on the fly” para fazer o negócio evoluir”.
5-Foco para resolver
“As grandes empresas têm o desafio de se movimentar, de conseguir fazer um turnover. Um dos grandes benefícios são as pessoas com foco para resolver questões, que demorariam meses, de um dia para o outro”.
6- A sociedade colaborativa
“Eu vejo uma sociedade se organizando de maneira mais construtiva e colaborativa. Vamos ter aprendido lições interessantes, não só da criatividade de criar negócios, mas como conduzir relações”
Texto: Andrea Martins
Imagens: Reprodução
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