Growth só funciona atrelado à cultura de dados e trabalho contínuo
Para que as metodologias de growth sejam bem sucedidas, é preciso que ela faça parte da cultura da organização, o que significa quebras silos, por exemplo. Além disso, é preciso ter a experiência do cliente como norte para a tomada de decisões. O fator decisivo está nas necessidades do usuário e na sua jornada. Os dados são fundamentais neste contexto, mas uma boa dose de intuição ainda conta e muito.
Esta foi a tônica da LIVE Gestão do Growth, realizada pelo Experience Club, na tarde desta quarta-feira (17.06). Nosso CEO Ricardo Natale recebeu Carlos Pitchu, VP da Natura, Emilia Chagas, CEO da Growth Hackers, e Israel Salmen, CEO da Méliuz. Confira alguns insights deste debate que teve patrocínio da Axway:
Emilia Chagas
1– “Muitas vezes o crescimento exponencial é atribuído a fatores como sorte ou talentos, mas ali tem ciência, metodologia, análise e muito trabalho contínuo”
2- “A maneira mais inteligente de implementar uma metodologia de growtth é criar um case interno. Mais do que organização dos dados, as pessoas precisam acreditarem neles”
3- “É preciso quebrar os silos para ter a criatividade do time todo trabalhando para uma mesma finalidade. Todos os vetores apontando para o mesmo lugar. O verdadeiro inimigo são as paredes”
4- “As empresas mais avençadas que transformam o growth em parte da cultura são aquelas que estão olhando para o usuário final como a máquina de crescimento”
Israel Salmen
1- “Cultura de testes não nasce da noite para o dia. Primeiro, tem que tirar o avião do chão, entender o seu usuário”
2- “Mesmo com a cultura de testes, a comunicação entre os times tem que ser muito boa. Os clientes internos têm que estar alinhados”
3- “Vemos uma geração inteira contaminada com o conto de fadas dos unicórnios. É muito ruim quando o fim da linha é o valuation de 1bi”.
Carlos Pitchu
1- “O desafio é transformar as informações dispersas em conhecimento proprietário e organizado de forma que seja possível escalar para outros negócios”
2- “A grande jogada é a capacidade de se reinventar. Tem gente que insiste num determinado tipo de conhecimento. É preciso aprender e desaprender muito depressa”.
3- “Não é que a intuição deixou de existir entre a liderança. O que mudou foi a velocidade do desapego pelas ideias que não dão certo”.
Texto: Luana Dalmolin
Imagens: Reprodução | Experience Club
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